terça-feira, 6 de outubro de 2020

Osteopatia melhora a qualidade de vida dos Idosos?


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O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também um dos nossos grandes desafios. Poucos temas têm merecido tanta atenção como o envelhecimento e a incapacidade funcional comumente associada a ele.  As múltiplas facetas do processo do envelhecimento clamam para a necessidade de propiciar à pessoa idosa atenção abrangente à saúde, colocando em prática o que é preconizado pela Organização Mundial da Saúde: não somente o controle das doenças, mas o bem-estar físico, psíquico e social; em última análise, a melhora da qualidade de vida.

A manutenção da qualidade de vida é provavelmente mais importante para o bem-estar do idoso do que a tentativa de tratar todas as suas doenças. Para atingir esse objetivo, a abordagem do cuidado do idoso deve ser holística e multidisciplinar, por meio de objetivos que busquem a manutenção da saúde e a melhora cinético-funcional. A compreensão do relacionamento entre a estrutura e a função, além da consideração das alterações homeostáticas ligadas à idade, é fundamental para o cuidado clínico geriátrico.

A Osteopatia está baseada na interpretação do indivíduo como um ser único e integrado, mais do que a união de processos fisiológicos que ocorrem individualmente em diferentes sistemas. Dessa forma, os osteopatas se concentram principalmente no funcionamento corporal, particularmente quando este se encontra desviado da fisiologia prevista (por exemplo, quando existe uma redução de movimento no próprio tecido e seus arredores, diminuindo a perfusão tecidual). Observa-se então que os princípios e a prática osteopática se encaixam nos conceitos básicos do atendimento ao idoso. A abordagem global que a medicina osteopática propicia é essencial no cuidado geriátrico e envolve cuidados multidimensionais e interdisciplinares de avaliação e tratamento, considerando os aspectos médico, socioeconômico, psicológico e funcional do paciente. O relacionamento integrado da estrutura e função vem funcionando como alicerce da medicina osteopática e também pode ser considerado como a filosofia da medicina geriátrica, pois possui esse objetivo de manutenção da função.

Assim, as técnicas da osteopatia têm condições de contribuir para a promoção de um envelhecimento bem-sucedido e melhora na qualidade de vida.

A osteopatia é um tratamento que pode ser aplicado em qualquer pessoa, de qualquer gênero ou idade, sem contraindicações. No entanto, é fato que as suas técnicas trazem benefícios distintos para o público da terceira idade. Isso acontece porque, depois de certa idade, nossos músculos começam a se comportar de outra forma, já acumularam muito dano e ficam mais frágeis, especialmente se não nos exercitamos regularmente. Confira a seguir alguns dos principais benefícios da osteopatia para a terceira idade!

Alívio de dor nas costas

Uma das dores mais comuns para os idosos (e também os jovens adultos) é a dor nas costas, que acontece na maior parte das vezes entre as omoplatas. São muitas as razões para a dor nas costas: estresse constante (que fica acumulado na região), uma postura ruim durante toda a vida, excesso de esforço em um determinado dia e até mesmo uma noite ruim. Um bom osteopata usa suas técnicas para identificar onde está a origem da dor do paciente e promove o seu alívio através de uma boa massagem.

Alívio para dor no pescoço

Outra dor muito comum para o público da terceira idade, e não só, é a dor no pescoço, que muitas vezes é causada por um torcicolo ou algo do tipo. No entanto, até mesmo problemas mais sérios, como a cervicalgia, podem causar dores nessa região. Um bom osteopata consegue tratar do problema com destreza, uma vez que essa é a causa número 1 para os tratamentos de osteopatia atualmente.

Alívio para dor lombar

A dor lombar é uma das mais comuns no mundo. Para se ter ideia, a perspectiva é que 38% dos cidadãos portugueses sofram de dor na região. Ou seja: 4 em cada 10. É muita coisa! Existe muitas razões para a dor lombar, desde disfunções musculoesqueléticas, excesso de esforço e inflamação no nervo ciático. A osteopatia pode ser usada para tratar o problema. No entanto, o osteopata terá de fazer uma análise completa para identificar a verdadeira causa do problema e aplicar o tratamento correto. Por exemplo, se a dor lombar acontece por causa de uma má postura, o osteopata poderá aliviá-la, mas o paciente precisará resolver sua postura para que a dor não volte.

Alívio de doenças músculo-esqueléticas

Depois de uma certa idade, é comum que sejamos diagnosticados com alguma doença músculo-esquelética, como a artrose e a artrite. No entanto, isso não é uma exclusividade dos mais velhos. Outras doenças, como a fibromialgia, síndrome do túnel do carpo e conflito subacromial, também acometem os mais novos. A osteopatia é muito indicada nesses casos pois ajuda a aliviar a dor causada pelos problemas e diminui os seus sintomas. Com isso, os pacientes conseguem viver uma vida o mais próxima do normal possível, sem sofrer muito com as dores. Esses são os principais benefícios da osteopatia para o público da terceira idade. É essencial cuidar dos músculos em qualquer idade, mas depois dos 60 é imprescindível uma vez que o corpo fica naturalmente mais frágil. Por isso, a osteopatia é um poderoso aliado para deixar os músculos livres de estresse e danos, o que traz uma maior qualidade de vida para a pessoa.

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