A constipação intestinal crônica é caracterizada como uma disfunção funcional mais frequente no sexo feminino que ao se tornar severa pode piorar a qualidade de vida do indivíduo alterando o bem-estar físico e psicológico.
Andrade et al (2003) definem a constipação intestinal como sendo um distúrbio com base em diferentes parâmetros fisiológicos de defecação incluindo a frequência das evacuações (menos de 3 evacuações por semana), o peso das fezes, o tempo de trânsito, o esvaziamento retal e o conteúdo de água das fezes, que, contendo menos que 75% de água, são endurecidas e não moldáveis.
As causas da constipação intestinal incluem dieta inadequada com baixa ingestão de fibras, sedentarismo, medicamentos, alterações endócrinas e metabólicas, além de doenças colônicas como a síndrome do cólon irritável, doenças neurológicas dentre outros.
A intervenção precoce nessa patologia aumenta a possibilidade de melhora rápida desta condição, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente. Dentre as várias possibilidades de tratamento existe a Osteopatia Visceral que atua na própria víscera e que possui conexões com todo o organismo.
Em um estudo realizado por Carpeletto, que objetivou melhorar a frequência e qualidade da evacuação de mulheres constipadas, foi comprovado que 100% das pacientes tiveram resultados positivos após serem submetidas ao tratamento fisioterápico através de manobras viscerais. No estudo de Carrasco et al que objetivou a eficácia das manobras viscerais na melhora das funções intestinais de mulheres com constipação intestinal crônica e constatou uma melhora significativa no intervalo entre as evacuações antes e após a aplicação das manobras viscerais
A liberação fascial do intestino através da osteopatia visceral favorece sua mobilidade e sua motilidade melhorando o peristaltismo e o tônus da musculatura lisa, fazendo com que este retorne a total funcionalidade.
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