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A Osteopatia é uma abordagem clínica manipulativa, cujo objetivo é restaurar o bem-estar geral dos pacientes. O método representa uma filosofia particular de tratamento que busca equilibrar o corpo como um todo, e não somente uma parte específica. O osteopata utiliza uma técnica específica para cada tecido (osso, ligamento, músculo, víscera) a partir das constatações feitas no exame preliminar.
Existem duas grandes famílias de técnicas manuais:
Estruturais: Que, por exemplo, corrigem uma disfunção vertebral com uma técnica de thrust de pequena amplitude e de alta velocidade; efetuam decoaptações articulares axiais leves chamadas pompage, ou que alongam um músculo espasmado com uma técnica de stretching rítmico, entre outros.
Funcionais: que por exemplo tratam uma compressão nervosa ou vascular com a técnica dos pontos- gatilhos de Jones. Além delas, pode-se destacar as técnicas estruturais de articulação baseadas na construção de alavancas adaptadas e as neuromusculares de Stanley Lief, muito úteis para harmonizar as tensões fasciais.
Na relação entre dor e Osteopatia, a zona dolorida muito raramente é o nível do problema mecânico, visto que está relacionada com a hipermobilidade reacional a uma fixação articular localizada acima ou abaixo da região que apresenta o sintoma. Toda restrição de mobilidade produz uma hipermobilidade compensadora, que poderá produzir nas regiões superiores ou inferiores inflamações das articulações, dos tecidos à sua volta (músculos, ligamentos, discos, etc).
Tendo em vista a ampla gama de recursos terapêuticos disponíveis na Osteopatia, é de se esperar que esta introdução ao assunto possa gerar, nos médicos e fisioterapeutas, sobretudo naqueles que não conhecem a fundo o vasto campo das técnicas manuais, um foco de interesse no sentido de levar aos pacientes novas formas de tratamento, mais simples, mais eficazes e muito mais capazes de tornar ainda mais fascinante o seu cotidiano profissional.
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