Fundamentos da Osteopatia
A Osteopatia é fundamentada no exame clínico, através da anatomia, fisiologia e semiologia, sendo, erroneamente, mistificada como esotérica.
As manipulações osteopáticas são um instrumento a serviço dos fisioterapeutas. Porém, a Osteopatia é bem mais do que isso, sendo além do diagnóstico e terapêutica, o raciocínio que se permite fazer a ligação entre essas observações e a patologia funcional apresentada pelo paciente.
A intervenção – manipulações
A manipulação vertebral é comumente utilizada por fisioterapeutas para o tratamento de diversas disfunções do sistema musculoesquelético, principalmente nos casos de restrição dos movimentos articulares acessórios que causam dor ou restrição do movimento fisiológico normal, possibilitando através de um tratamento conservador a eliminação de queixas álgicas de origem vertebral e periférica.
O procedimento de realização da manipulação consiste em uma manobra de alta velocidade e baixa amplitude, a partir da barreira restritiva, e pelo fato de estar além do controle voluntário do paciente, o fisioterapeuta precisa ter certeza de que não existem contraindicações para o tratamento.
Patologias abordadas
A Osteopatia é considerada uma das disciplinas da medicina alternativa, ou terapêutica não convencional, já que seus princípios filosóficos diferenciam dos da medicina convencional. Os tratamentos são baseados na capacidade de recuperação do corpo através da estimulação das articulações.
Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema musculoesquelético, como é o caso das lombalgias, cervicalgias, hérnias de disco, dores de cabeça e nas articulações; alterações de sensibilidade e limitações articulares.
Os diferenciais da osteopatia
O tratamento osteopático é puramente manual, com grande eficácia e terapêutica conservadora, sem utilização de medicação e/ou cirurgia.
Um outro diferencial da Osteopatia é que esta foca o paciente, e não a doença, para tratar as disfunções musculares, ósseas e articulares.
Regulamentação
A Osteopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e só pode ser exercida por fisioterapeutas formados e com cinco anos de pós-graduação específica na técnica.
A técnica tem uma sólida validação e é recomenda até pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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