Atualmente, uma das disfunções mais conhecidos e incidentes em indivíduos de todas as idades é a tendinite. Seja por problemas crônicos, pelo uso excessivo de computadores, vídeo games, entre outras atividades, essa doença vem tirando o sono de muita gente.
O tendão é uma estrutura anatómica, um tipo de corda fibrosa ligando a parte terminal de um músculo a um osso. Contudo, não representa somente um simples meio de transmissão entre músculo e osso: o tendão apresenta capacidades viscoelásticas que lhe permitem resistir a uma tracção e armazenar uma certa quantidade de energia para a restituir durante o movimento. Um tendão é capaz, sem danos, de se alongar cerca de 5% acima do seu comprimento inicial, participando, assim, à protecção e estabilização do sistema músculo-esquelético.
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A tendinite reconhece-se por os seus sintomas específicos: dor à palpação e à contracção do músculo, dor permanente durante o esforço e obrigando geralmente à paragem. Poderá surgir um ligeiro inchaço ao nível da articulação, como vermelhidão ou calor local, sem ser sistemático.
A tendinite manifesta-se geralmente quando o tendão é submetido a constrangimentos demasiadamente importantes num período muito longo, ultrapassando as suas capacidades de resistência.
A Osteopatia é uma opção adequada e completa para tratar a tendinite, pois propõe, em parceria com a medicina tradicional, uma abordagem diferente, tratando também os problemas que geram a doença e não apenas os sintomas. Assim, a Osteopatia devolve a mobilidade ao paciente e, portanto, dependendo do caso, ameniza ou erradica as dores, além de diminuir o risco de o problema reincidir no mesmo local.
O Osteopata, após uma avaliação completa do paciente e do diagnóstico pronto, deve devolver a mobilidade, aliviando as tensões musculares e desbloqueando as articulações por meio de técnicas manuais.
A tendinite nada mais é do que a inflamação dos tendões e, ao contrário do que muitos pensam, é um problema grave, pois, além de representar um meio de transmissão entre o músculo e o osso, eles têm capacidade visco-elásticas, que permitem ao membro resistir às trações e fortes impactos.
Harmonizar os movimentos, libertar as tensões musculares, fazem parte integrante do tratamento osteopático para diminuir as pressões sobre o tendão, assim como, a organização mio fascial e ligamentar circundante à articulação para restituir a função muscular.
A ideia principal é restituir um livre movimento do tendão, minimizando as afecções à distância que possam vir a comprometer o equilíbrio da estrutura muscular.
A tendinite costuma ocorrer em regiões, como extensores do punho, nas mãos, nos músculos dos ombros, tornozelos, cotovelos, entre outras, e ocorre por diversas situações. Abaixo, seguem algumas delas:
- Posição inadequada durante a prática de atividades e esforços, como a musculação e carregamento de pesos;
- Postura errada;
- Esforço intenso e longo, principalmente, no caso de esportistas;
- Falta de aquecimento prévio para a prática de exercícios físicos
- Infecções, de modo geral;
- Falta de hidratação e alimentação inadequada;
- Traumas mecânicos;
- Doenças reumatológicas e do sistema imunológico;
- Alterações de origem biomecânica que aumentam a sobrecarga sobre o tendão (causa mais comum).
Como a tendinite pode ser o resultado de diversos problemas, para tratá-la, o osteopata deverá realizar uma minuciosa avaliação para detectar qual é a disfunção primária que o paciente apresenta (qual é a causa do problema), evitando focar focando apenas nos sintomas, assim, ele visará e reestabelecerá o equilíbrio do corpo, além de devolver a mobilidade ao paciente.
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