segunda-feira, 29 de abril de 2019

Osteopatia no Quadril


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A articulação do quadril afeta mais os idosos que as pessoas jovens. A medida que o tempo passa essa articulação sofre com as forças vindas dos membros inferiores do impacto de pisarmos no chão e sofre também a força do peso corporal sendo um verdadeiro local de encontro de forças.

Essa articulação tem que trabalhar sobrecarregada, visto que ao longo da vida começamos a perder pequenos movimentos que nos auxiliam a movimentar de maneira mais leve e sutil. O exemplo típico é a pessoa que com a idade parece que vai perdendo o remelexo do andar e passa a andar de maneira mais dura e rígida

A perda de movimento em geral ocorre na articulação sacro ilíaca, que fica entre os ossos da bacia e aquele osso no meio do glúteo. Com a diminuição desse movimento, o corpo começa a compensar a falta dele diminuindo a força dos músculos do quadril e aumentando a elasticidade dos tecidos. Por um lado, isso é bom pois garante a mobilidade, entretanto, por outro lado esse mecanismo promove um maior desgaste local.

Existem também pacientes que chegam com dor no quadril após um trauma, e uma boa avaliação das articulações faz com que o tratamento se torne mais eficaz e rápido. Uma disfunção no quadril pode levar a alterações em outras articulações como, por exemplo, coluna lombar, joelho, pés, entre outras.

Pacientes com problemas no quadril chegam com frequência ao consultório de um Osteopata, porém a abordagem clínica pode mudar de acordo com a história que o paciente traz. Existem pessoas que chegam com dor na região do quadril sem ter tido nenhum tipo de trauma (cair, tropeçar, sentir dor após um movimento) e nesses casos o Osteopata vai analisar todas as estruturas, que se relacionam anatomicamente com o quadril, sendo que a causa da dor na maioria das vezes (quando não traumática) não está na própria articulação e pode estar relacionada com:

- A pisada do paciente;
- Espasmos musculares;
- Tensões fasciais;
- Problemas viscerais;
- Disfunções articulares, dentre outras.

O Osteopata tem a capacidade de avaliar e tratar cada articulação e tecido do corpo do paciente, devolvendo a função e assim permitindo que o próprio corpo do paciente se cure. O tratamento osteopático não exclui o tratamento ortopédico, o ideal é que caminhem juntos para o bem estar do paciente.


 
Os principais cuidados que devemos tomar são na fase inicial do tratamento. É sempre importante lembrar que estamos trabalhando com um aluno fragilizado e com dor aguda. Ele terá muitas restrições, especialmente nas posições de apoio lateral. Por isso é comum evitar completamente os exercícios que envolvam essa tipo de apoio na primeira fase do tratamento.

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