segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Osteopatia e a intolerância ao glúten


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Osteopatia, terapia manual que busca a origem de dores e de doenças e as trata diretamente, restabelece as funções do corpo, que estavam desgastadas, e combate problemas como a intolerância ao glúten.


Para quem busca acabar com os incômodos da intolerância ao glúten e à lactose, sem precisar de medicamento, uma ótima alternativa é investir na Osteopatia. Método diagnóstico e terapêutico, a técnica manual atua no indivíduo de forma integral com base na manipulação das articulações e tecidos. Pacientes com restrições alimentares, em seis sessões, podem ficar livres dos sintomas, que incluem excesso de gases e barriga inchada após comer alimentos como pão, alternância de períodos de diarreia ou prisão de ventre e enxaquecas frequentes.

O tratamento integra a linha da osteopatia visceral, que está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, que são as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural. Quando você normaliza a mobilidade de um órgão, você restabelece a função dele. No caso da intolerância ao glúten e à lactose, por exemplo, eu promovo o reequilíbrio do estômago.

Na visão da Osteopatia, a intolerância, que é a incapacidade de o corpo digerir lactose, é apenas um sintoma de que o estômago e o intestino não estão trabalhando de forma correta. É um falso diagnóstico de intolerância. Na prática, essas pessoas não têm uma intolerância real, porque quando a gente restabelece o funcionamento do intestino, ela passa a digerir a lactose, o glúten, deixa de ter os sintomas, e passa a digerir também as vitaminas, gorduras e outras coisas.

Para tratar, recentemente, uma paciente com intolerância, o fisioterapeuta Bruno Moreira trabalhou o estômago e restabeleceu a mobilidade do órgão, que melhorou a digestão e facilitou a função do intestino, e depois trabalhou no intestino, separado em sete partes, sendo cada parte tratada de forma isolada, restabelecendo de forma isolada. O objetivo foi melhorar a absorção que estava comprometida e causava a irritabilidade.

O procedimento para restabelecer o funcionamento do estômago, por exemplo, inclui um movimento manual para cima e para baixo, esquerda e direita, horário e anti-horário, rotação interna e externa. "É como se fosse um alongamento tridimensional. E tem quatro motivos para fazer estes movimentos. Pode ser por causa de um alimento, remédio, questão emocional ou uma cirurgia próximo daquele local que fez com que o órgão perdesse o movimento e consequentemente a função, que compromete a digestão.

A minha função é fazer com que o estômago faça o movimento natural. Após o procedimento, o órgão da pessoa que tinha uma queimação, por exemplo, passa a produzir a quantidade certa de ácido, deixa de atacar a parede do estômago e ela deixa de ter dor e azia", revela Moreira.

A osteopatia também atua no tratamento da gastrite, que é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. O fisioterapeuta Bruno afirma que a técnica vai atuar na causa e origem do problema. "É preciso analisar o que motivou a inflamação. As pessoas ficam tomando medicamentos para inibir a acidez por vários anos. Na visão da osteopatia, se você restabelece a mobilidade do estômago, ele normaliza a produção de ácido e aquele machucado, que a gente chama de gastrite, é eliminado".

A Osteopatia, que é um sistema de tratamento cuja função é estabelecer o equilíbrio corporal do paciente, é muito conhecida por tratar a hérnia de disco, que é caracterizada pelo abaulamento do disco intervertebral, que pode levar a sintomas como dor nas costas e sensação de queimação ou de dormência. Moreira explica que para tratar uma hérnia é preciso, por exemplo, corrigir o funcionamento do rim. "Às vezes, eu preciso ainda alinhar uma alça do intestino ou uma vértebra da coluna porque o corpo é interligado. A Osteopatia parece simples, mas é complexa. A gente não enxerga somente o ponto da dor. A gente avalia o corpo como um conjunto".

O tratamento é feito de forma individualizada e cada paciente será atendido conforme a sua necessidade. Como não é um tratamento invasivo e o instrumento de trabalho são as mãos, a Osteopatia pode beneficiar desde o bebê até o idoso. "Eu tenho pacientes de dois e até de 98 anos. Existem poucas restrições. Não é indicado, por exemplo, para uma pessoa com tumor por causa de uma possível hemorragia". Além de aliviar incômodos e dores, a técnica pode até evitar cirurgias porque trata a raiz do problema e, em consequência, as adaptações que o corpo faz.

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